FINAL FANTASY THE FOUR HEROES OF LIGHT (NDS).
Por C1c3r0
Plataforma: Nintendo DS
Publisher: Matrix Software & Square-Enix
Ano: 2009 (J), 2010(U; E)
Inaugurando a seção Retro games vamos revisitar de vez em quando algum game que não é um lançamento, pois nada melhor que um jogo "veio" de vez em quando rs.
A Square
resolveu trazer de volta a série Final
Fantasy, que ao longo do
tempo perdeu muito a sua tão falada fantasia. Mas o resto continua tão intacto
quanto no lançamento quando eu digo intacto falo de podermos andar em planícies cercadas de
montanhas, que quando olhamos para frente, podemos ver grupos de Chocobos
correndo ou que quando olhamos para os céus, podemos vislumbrar grupos de
dragões caçando, ou seja, a fantasia pode ser
encontrada em cada pixel do jogo.
Ao
primeiro olhar, Final Fantasy: The 4 Heroes of Light, pode parecer um
jogo simples e infantil, por causa de seus gráficos, mas ao dar uma olhada mais
profunda, encontramos um jogo complexo,
jogadores mais antigos, irão sentir a nostalgia de elementos perdidos anos atrás, quando ainda jogávamos Super
Nintendo.
Os 4 Amigos
Pode-se
dizer que a história é o principal ponto fraco do game, com uma história
totalmente clichê. O jogo se inicia no Reino
de Horne, junto com o despertar do jovem Brandt, que neste, até então, lindo
dia, completava 14 anos, em razão disso ele necessitava se apresentar ao rei,
para ser considerado um “homem”, uma tradição local. Ao chegar ao
castelo, Brandt descobre que a filha do rei, Aire foi sequestrada por uma
bruxa, então o rei pede ao jovem para ir salvar sua filha. Em seu caminho ao
castelo da bruxa, Brandt é atacado por um monstro, mas Jusqua o salva e se une
a ele em sua pequena missão. Ao chegarem ao castelo da bruxa, a guarda costa da
princesa, Yunita, que por estar na mesma missão dos garotos, acaba se unindo a
eles. Após salvarem a princesa, os 4 amigos tem uma visão, o já conhecido
Cristal se mostra ao grupo, dizendo que eles estão destinados a serem os 4
Heróis da Luz.
Ainda em
dúvida sobre o que foi aquela visão com o Cristal, o grupo volta para o Reino
de Horne, mas então eles descobrem que todo o Reino foi transformado em pedra.
Então se inicia a aventura dos nossos heróis, mas eis que entra um porém,
Brandt e Yunita querem salvar Horne desta maldição, mas Yunita, por ser uma
esnobe princesa, acaba ficando com medo e Jusqua, sendo um garoto arrogante,
não quer nem saber sobre o destino do vilarejo, então ambos vão buscar refúgio
em outro reino. Com caminhos que acabam se separando, os amigos terão que
enfrentar uma difícil jornada, para além de salvar o pobre Reino de Horne,
também lidar com seus próprios problemas.
A
Fantasia Voltou
Mesmo
parecendo um jogo totalmente inocente, The 4 Heroes of Light foi
produzido pelo grupo Matrix Software, que foi responsável pelos remakes
de Final Fantasy III e Final Fantasy IV, ambos para DS. A arte
ficou a cargo de Akihiko Yoshida (Vagrant Story, Final Fantasy
XII e Final Fantasy Tactics, entre alguns títulos que ele já
trabalhou), resumindo, o jogo foi feito por pessoas que sabem o que fazem.
Os
gráficos, para a maioria de “novatos” no mundo dos games, infantis,
fazendo com que tais pessoas percam o interesse logo de cara, para a maioria
dos veteranos, a nostalgia. Mesmo com seus gráficos infantis, o jogo consegue
transmitir um charme perdido a muito tempo, ainda na época do Super Nintendo e
ainda vale ressaltar o tanto que ele foi detalhado, logo no primeiro minutos,
podemos ver campos de trigo se mexendo conforme o vento passa e ao andar nas
cidades, é possível perceber que cada uma possuía sua característica própria,
como um sistema de encanamento feito com madeira, que cruza toda a cidade.
As músicas
do jogo fazem uma combinação perfeita entre o velho e o novo, músicas que
remetem ao tempo dos 8-bit feitas da melhor maneira possível. E ainda foi
possível fazer com que as músicas combinassem com toda a ideia “retro” do
game.
Mesmo sempre brigando, amigos sempre serão amigos
Final
Fantasy: The 4 Heroes of Light está longe de ser um dos melhores jogos da série,
porem, para aqueles que sentem saudades da simplicidade, é um game ótimo e
mesmo com seus gráficos e aparência infantil, acaba sendo melhor que muitos
jogos que vemos por ai nas plataformas de mesa. Ele pode não ter trazido muitas
inovações em coisas que já existem hoje em dia, mas seu charme e sua
dificuldade, fazem com que ele possa entrar facilmente na lista de games
favoritos de qualquer um, pelo menos na minha lista já está.
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