domingo, 25 de agosto de 2013

Retro Games

FINAL FANTASY THE FOUR HEROES OF LIGHT (NDS). 

Por C1c3r0
Plataforma: Nintendo DS
Publisher: Matrix Software & Square-Enix
Ano: 2009 (J), 2010(U; E)
Inaugurando a seção Retro games vamos revisitar de vez em quando algum game que não é um lançamento, pois nada melhor que um jogo "veio" de vez em quando rs.
A Square resolveu trazer de volta  a série Final Fantasy, que ao longo do tempo perdeu  muito a sua tão falada  fantasia. Mas o resto continua tão intacto quanto no lançamento quando eu digo intacto falo de  podermos andar em planícies cercadas de montanhas, que quando olhamos para frente, podemos ver grupos de Chocobos correndo ou que quando olhamos para os céus, podemos vislumbrar grupos de dragões caçando, ou seja, a fantasia pode ser  encontrada em cada pixel do jogo.
Ao primeiro olhar, Final Fantasy: The 4 Heroes of Light, pode parecer um jogo simples e infantil, por causa de seus gráficos, mas ao dar uma olhada mais profunda, encontramos um jogo  complexo, jogadores mais antigos, irão sentir a nostalgia de elementos perdidos  anos atrás, quando ainda jogávamos Super Nintendo.


Os 4 Amigos
Pode-se dizer que a história é o principal ponto fraco do game, com uma história totalmente clichê. O jogo se inicia no Reino de Horne, junto com o despertar do jovem Brandt, que neste, até então, lindo dia, completava 14 anos, em razão disso ele necessitava se apresentar ao rei, para ser considerado um “homem”, uma tradição local. Ao chegar ao castelo, Brandt descobre que a filha do rei, Aire foi sequestrada por uma bruxa, então o rei pede ao jovem para ir salvar sua filha. Em seu caminho ao castelo da bruxa, Brandt é atacado por um monstro, mas Jusqua o salva e se une a ele em sua pequena missão. Ao chegarem ao castelo da bruxa, a guarda costa da princesa, Yunita, que por estar na mesma missão dos garotos, acaba se unindo a eles. Após salvarem a princesa, os 4 amigos tem uma visão, o já conhecido Cristal se mostra ao grupo, dizendo que eles estão destinados a serem os 4 Heróis da Luz.
Ainda em dúvida sobre o que foi aquela visão com o Cristal, o grupo volta para o Reino de Horne, mas então eles descobrem que todo o Reino foi transformado em pedra. Então se inicia a aventura dos nossos heróis, mas eis que entra um porém, Brandt e Yunita querem salvar Horne desta maldição, mas Yunita, por ser uma esnobe princesa, acaba ficando com medo e Jusqua, sendo um garoto arrogante, não quer nem saber sobre o destino do vilarejo, então ambos vão buscar refúgio em outro reino. Com caminhos que acabam se separando, os amigos terão que enfrentar uma difícil jornada, para além de salvar o pobre Reino de Horne, também lidar com seus próprios problemas.
A Fantasia Voltou
Mesmo parecendo um jogo totalmente inocente, The 4 Heroes of Light foi produzido pelo grupo Matrix Software, que foi responsável pelos remakes de Final Fantasy III e Final Fantasy IV, ambos para DS. A arte ficou a cargo de Akihiko Yoshida (Vagrant Story, Final Fantasy XII e Final Fantasy Tactics, entre alguns títulos que ele já trabalhou), resumindo, o jogo foi feito por pessoas que sabem o que fazem.
Os gráficos, para a maioria de “novatos” no mundo dos games, infantis, fazendo com que tais pessoas percam o interesse logo de cara, para a maioria dos veteranos, a nostalgia. Mesmo com seus gráficos infantis, o jogo consegue transmitir um charme perdido a muito tempo, ainda na época do Super Nintendo e ainda vale ressaltar o tanto que ele foi detalhado, logo no primeiro minutos, podemos ver campos de trigo se mexendo conforme o vento passa e ao andar nas cidades, é possível perceber que cada uma possuía sua característica própria, como um sistema de encanamento feito com madeira, que cruza toda a cidade.
As músicas do jogo fazem uma combinação perfeita entre o velho e o novo, músicas que remetem ao tempo dos 8-bit feitas da melhor maneira possível. E ainda foi possível fazer com que as músicas combinassem com toda a ideia “retro” do game.
Mesmo sempre brigando, amigos sempre serão amigos
Final Fantasy: The 4 Heroes of Light está longe de ser um dos melhores jogos da série, porem, para aqueles que sentem saudades da simplicidade, é um game ótimo e mesmo com seus gráficos e aparência infantil, acaba sendo melhor que muitos jogos que vemos por ai nas plataformas de mesa. Ele pode não ter trazido muitas inovações em coisas que já existem hoje em dia, mas seu charme e sua dificuldade, fazem com que ele possa entrar facilmente na lista de games favoritos de qualquer um, pelo menos na minha lista já está.
               

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